quinta-feira, 28 de outubro de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

As principais características de um currículo que contribua de fato para uma escola de qualidade é um currículo flexível, é um currículo que esteja aberto para atender a mudanças ou na sociedade, ou na escola, ou na própria sala de aula; um currículo que proporcione ao aluno uma compreensão mais precisa do mundo em que vive; um currículo que o faça crítico do ambiente cultural em que está inserido, que o ajude a analisar os elementos que o cercam; que o ajude a compreender melhor os artefatos culturais com que ele está habituado a lidar, com os quais ele está familiarizado, como por exemplo: uma novela, um anúncio, um programa de televisão. Ser um espaço de pesquisa. Um espaço em que professor e alunos procurem juntos compreender problemas procure juntos buscar novas aprendizagens, e passem juntos a dominar meios de adquirir novos conhecimentos, novos conteúdos e dominar as tecnologias existentes. Concordo com minha colega e amiga Dianete quando ela fala que “O grande desafio da atualidade consiste em levar para sala de aula toda essa tecnologia disponível, mas implica em mudar, de maneira significativa, o processo educacional como um todo”.
- Precisamos estar abertos a estas mudanças!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

1. Identificação:

Nome do cursista: Andréia Rosane Longhini Balzzan
Nome da escola: Escola de Educação Básica Dois Irmãos
Local: Avenida 17 de Fevereiro, 204
Cidade: Presidente Castello Branco - Santa Catarina
Série: alunos do Ensino Médio (1ª,2ª e 3ª séries)
Números de alunos: 83 (oitenta e três).
Professores envolvidos: Andréia Rosane Longhini Balzzan
Dianete Matiolo Frigo
Jane Elisa Savoldi
Terezinha Matiolo


2. Problemática a ser estudada:
Como fazer meu educando refletir sobre a prevenção ao uso indevido de drogas, afirmando que a vida deve ser prioridade absoluta?

3. Justificativa:
A discussão sobre o desenvolvimento de programas e projetos voltados para a prevenção do uso de drogas por parte da população estudantil, tem ocupado lugar de destaque nas discussões sobre o papel da educação na produção de hábitos saudáveis e na construção da justiça social e da cidadania.
Dados do IBGE comprovam que mais de 15% da população nacional é constituída por crianças e jovens entre a faixa etária de 10 a 17 anos de idade. Idade esta marcada por transformações físicas de seu corpo que acabam por interferir no seu modo de pensar, sentir e agir, e suas posturas e comportamentos são canalizados para o espírito de aventura, curiosidade, de novas sensações e de crítica.
O meio em que o adolescente está inserido também contribui significativamente para a definição de suas características de desenvolvimento. Por isso, a criação de espaços saudáveis e atividades lúdicas de desenvolvimento os auxiliarão a construir um projeto de vida sem conflitos emocionais, de relacionamentos estáveis com a família, amigos e namorados, justamente no momento de cobrança de definição do seu papel a ser assumido na vida e na sociedade.
Infelizmente não é de hoje que nossas crianças e adolescentes estão expostos à diversas situações ameaçadoras, dentre elas situações envolvendo o problema das drogas, grande causadora de preocupação dos profissionais da educação, das famílias e dos cidadãos comprometidos com uma sociedade segura e saudável. Lamentavelmente as escolas têm se tornado alvo preferencial de usuários e traficantes.
De acordo com o livro-texto do Curso de Prevenção do Uso Indevido de Drogas nas Escolas Públicas (2006, p. 39), “O Estatuto da Criança e do Adolescente considera as crianças e os adolescentes como seres em desenvolvimento e atribui à família, à sociedade e ao Estado, em regime de responsabilidade compartilhada, a função de protegê-los.” Assim, as escolas públicas constituem-se instâncias privilegiadas para realização de trabalhos de prevenção do uso indevido de drogas, estabelecendo parcerias com a comunidade escolar e local para o êxito de suas proposições e ações.
Um passo importante para o início dos trabalhos de prevenção está relacionado à conceituação do que é droga, as principais drogas de abuso, seus mecanismos de ação e suas conseqüências, uma vez que droga é qualquer substância que não seja produzida pelo organismo e que atua, geralmente, no sistema nervoso central produzindo alterações em seu funcionamento. As drogas vão desde o cafezinho, o calmante, a cerveja, o cigarro, à maconha, cocaína, heroína, LSD...
Do ponto de vista legal as drogas são classificadas como lícitas (vendidas livremente, com algumas restrições) e ilícitas, as proibidas por lei. Para uma melhor compreensão didática a classificação foi convencionada em depressoras, estimulantes e perturbadoras do sistema nervoso central. As principais drogas depressoras são: álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides, solventes ou inalantes; as estimulantes: anfetaminas e cocaína; e, as perturbadoras, a maconha, os alucinógenos e LSD.
Os efeitos provocados pela ingestão de qualquer uma das drogas também recebem uma classificação, que agrupados para fins práticos podem ser assim conceituados:
• Efeitos agudos: ocorrem durante o uso da substância;
• Efeitos crônicos: ocorrem mesmo após algum tempo decorrido do uso, geralmente após o uso prolongado;
• Efeitos somáticos: são efeitos percebidos, sentidos sobre o organismo;
• Efeitos psíquicos: são as modificações provocadas no estado da mente do usuário.
Dentre as drogas mais presentes em nossa sociedade está o álcool, seguido do fumo, dos benzodiazepínicos e da maconha. Mas também tem-se percebido o uso em alguns casos de crack e da Merla drogas estas bem mais em conta na questão financeira. Das principais causas que levam ao uso de drogas temos a disponibilidade e o fácil acesso a essas substâncias, a imagem positiva que a mídia ou o grupo fazem dessas substâncias, características de personalidade e meio sócio-familiar em que o sujeito está inserido sendo potencializada caso familiares ou amigos já sejam usuários. Geralmente, o envolvimento de uma pessoa com as drogas, em especial o consumo excessivo de álcool e o uso abusivo do fumo acaba por ir além dos efeitos destas substâncias, transformando-se em questões de envolvimento de toda a sociedade.
Considerando que a curiosidade e a busca da identidade incluem a realização de diversas experiências, o adolescente passa a ser “presa fácil” para a experimentação, que nem sempre é determinante para o uso contínuo ou abusivo, mas é a “porta de entrada” para a dependência, principalmente se associada à vulnerabilidade do adolescente resultante de aspectos pessoais e vivenciais, tais como a falta de autoconfiança; baixa autoestima; dificuldades de tomar decisões; conflitos familiares; violência doméstica; fracasso ou exclusão escolar; falta de vínculos afetivos com a comunidade; ausência de participação social e de um projeto de vida; incompreensão, abandono.
Em caso de descoberta de uso de drogas por adolescentes, se faz necessária uma atuação educativa eficaz (tranqüila, sem acusações ou preconceitos) através da qual pais e educadores identificarão o tipo de droga consumida e a relação do adolescente com a droga oferecendo ajuda e dispondo-se a buscar coletivamente o encaminhamento para a situação.
Nesta fase, é fundamental o papel do educador no sentido de estabelecer uma relação de confiança com o aluno para enfrentar situações do dia-a-dia. Para isso se faz necessário que o professor busque uma formação continuada aprofundando seus conhecimentos sobre adolescência, drogas, violência utilizando estes saberes na formação de valores, de identidade, de autonomia, segurança, criatividade, autoconfiança, enfim, na formação integral do aluno.
De acordo com o livro-texto do Curso de Prevenção do Uso Indevido de Drogas nas Escolas Públicas (2006, p. 96)

Na escola é possível favorecer a construção de projetos de vida, ao interferirmos pontualmente no que está ao nosso alcance, como criar condições para que a escola se torne um espaço de participação, realização e criação, e não de fracasso ou exclusão. Cabe à escola oferecer situações instigantes como parte de seu processo educativo que respondam às necessidades e motivações do adolescente.

Diante do exposto, prevenir parece ser a melhor alternativa, pois a escola tem todas as possibilidades para atuar com competência na prevenção do uso de drogas por parte de suas crianças e adolescentes para que num futuro não venham a tornar-se mais um dependente, engrossando as estatísticas tanto dos usuários, quanto dos agentes da violência.
A escola deve oferecer orientações ás famílias, como palestras, debates, trocas de experiências, em reuniões específicas, como forma integrar as famílias e a escola. Os funcionários da Escola também devem ser orientados para contribuir com a política da proposta preventiva. Os gestores escolares têm a responsabilidade de tomar as medidas necessárias na prevenção do tráfico, devendo avisar a polícia da presença de algum traficante atuando nas proximidades da escola, caso algum educando, esteja se envolvendo com o tráfico, a escola deve comunicar a família.

3. Objetivo geral:
Promover esclarecimentos sobre os problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas e suas implicações familiares, escolares, sociais e afetivas, incentivando por meio da linguagem visual e informativa, a reflexão sobre a prevenção ao uso indevido de drogas, afirmando a vida como prioridade absoluta e a qualidade de vida como um direito a ser escolhido e construído pelo jovem.

3.1 Objetivos específicos:
- Diagnosticar, através de pesquisa realizada com alunos e seus familiares às informações acerca do conhecimento e consumo de drogas.
- Levantar dados estatísticos, pesquisa em sites especializados, entre outros;
- Despertar através das artes visuais o valor e a beleza da vida, encontrando formas saudáveis de viver e conviver em coletividade.
- Produzir folder e cartilhas para divulgar o projeto;
- Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos;
- Buscar parcerias com alunos universitários e profissionais da saúde para encontros de formação e orientação;
- Criar espaços de discussão, de troca de ideias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
- Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola;
- Auxiliar os adolescentes a canalizar o espírito de aventura, de curiosidade, de novas sensações e de crítica para outras áreas fora das drogas;
- Conduzir o aluno a engajar-se, sem radicalismo, na luta pela preservação da natureza, mostrando-lhe que o nosso corpo faz parte desse equilíbrio e a dependência de drogas vai de encontro a esta harmonia;
- Conduzir o aluno, a saber, dizer não, quando necessário; a não ser levado pela opinião dos outros, a tomar decisões acertadas no que diz respeito à sua vida e saúde. Ele deve ter personalidade própria;
- Compartilhar com os alunos seus sonhos, seus ideais, seus planos, dúvidas e ansiedades;
- Procurar abrir espaço para que o aluno questione o seu momento histórico, dando consciência de sua importância como cidadão e agente transformador na comunidade em que vive.

4. Conteúdos:
- Conceitos e definições sobre drogas;
- Falando de drogas;
- Caminhos e descaminhos;
- Dependência de drogas;
- As drogas;
- falando de valores e autoestima;

5. Disciplinas envolvidas:
Artes, Língua Portuguesa, Física, Química, Geografia, Matemática, Sociologia, Filosofia.

6. Metodologia:
01 Levantar questionamento através do diagnóstico realizado com os educandos e suas famílias;
02 Estudo e pesquisa sobre o tema abordado;
03 Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos;
04 Criar espaços de discussão, de troca de idéias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
05 Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola;
06 Produzir folder e cartilhas de orientação. Participando do concurso Viva sem drogas;

6.1. Cronograma:

ATIVIDADES JUNHO e
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO
Levantamento de dados e questionamento através do diagnóstico realizado com os educandos e suas famílias; X
Organização dos dados e Estudo/pesquisa sobre o tema abordado com os alunos; X
Realizar palestras, seminários e encontros de orientações para pais e alunos; X
Criar espaços de discussão, de troca de idéias com os adolescentes para atender seus anseios, angústias e expectativas;
X X X
X
Promover atividades culturais e de lazer onde às famílias estejam incluídas, para propiciar um maior entrosamento entre família e escola; X
Produzir folder e cartilhas de orientação. Participando do concurso Viva sem drogas; X X


8. Recursos:
Físicos
Dependências físicas da Escola; Biblioteca Pública Municipal; Laboratório de Informática.
Humanos
Professores, pais e alunos, Conselho Deliberativo Escolar da EEB Dois Irmãos; enfermeira;
Materiais e equipamentos
-Materiais de expedientes (papéis diversos, tinta, pincel, telas, adereços, CDs, cópias xerográficas e impressão fotográfica)
- materiais de higiene e limpeza;
- materiais didáticos e pedagógicos (CDs, DVDs, livros, revistas...); tintas; serviços de internet, divulgação, energia elétrica, televisores, vídeo cassete, aparelho de DVD, microcomputadores, câmera fotográfica, multimídia e filmadora.


9. Registro do processo:
O processo será registrado através: levantamento de dados através de pesquisa realizada com familiares (produção de gráficos), de produções textuais (dissertação, narração, poesia, bilhete, agradecimento, entrevista, diálogo); produções artísticas (cartilhas e folder); de registros fotográficos, filmagens e gravações.

10. Avaliação e Resultados Esperados:
O trabalho de prevenção vai muito além da divulgação de conhecimentos específicos sobre drogas. A diversidade de experiências e visões sobre o problema, graças à participação dos diferentes profissionais ou das pessoas interessadas em querer solucioná-lo, enriquece a comunidade, pois todos têm alguma contribuição a dar, independentemente do papel social desempenhado. Educadores, pais, filhos, amigos, empresários, profissionais, religiosos, enfim, todos podem e devem ser envolvidos no trabalho de prevenção.
Trabalhar nesta área é complexo, visto que exige apoio, conhecimento, criatividade e, mais do que isso exige uma equipe motivada e persistente, que acredite na capacidade de crescimento do indivíduo e da sociedade. Porém avaliar faz parte da construção do projeto Prevenção ao Uso de Drogas, onde desejamos a formação de cidadãos capazes de refletir e resolver problemas, decidir e atuar na sua comunidade.
Através do processo avaliativo serão informados os resultados, porém deve constituir uma prática coletiva, onde os envolvidos no projeto devem identificar e compreender as influências que interferem negativa ou positivamente na viabilização do mesmo, tornando-o dinâmico, globalizado, crítico e reflexivo. Ela deve ser realizada ao término do período previsto (avaliação somativa) para verificar o que foi alcançado, entender os desvios havidos entre a programação e o realizado e alimentar o diagnóstico do próximo Projeto.
Também é útil realizar uma avaliação ao longo de sua implementação (avaliação diagnóstica inicial e avaliação de processo) para verificar se os objetivos estão sendo cumpridos ou para corrigir um ou outro aspecto que não foi bem equacionado no Projeto. A avaliação deve considerar quais os indicadores de sucesso foram atingidos, quais são os motivos do impedimento para o cumprimento de aspectos da programação e que medidas devem ser viabilizadas para se superar as dificuldades identificadas.

11. Divulgação/ socialização do projeto realizado:
Os resultados serão divulgados através de gráficos expostos a escola; Mostra Escolar do Conhecimento, Reuniões Pedagógicas, Conselhos de Classe, Momentos Cívicos, Jornal, Blog.

12. Referências Bibliográficas:

- BRASIL. Secretaria Nacional Antidrogas. Cartilha para Educadores. Brasília, 2007.
- Secretaria Nacional Antidrogas. A Prevenção do Uso de Drogas e a Terapia Comunitária. Brasília, 2006.
_ Secretaria Nacional Antidrogas. V Levantamento Nacional sobre consumo de drogas Psicotrópicas. Florianópolis, 2004.
BUCHER, Richard. Drogas e Sociedade nos tempos de AIDS. Brasília: Ed. UHB, 1996.
SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Entorpecentes. Políticas Públicas sobre Drogas. Manual de Orientações 2007. Florianópolis: 2007.
_ Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina – Estudos Temáticos. 2005.
_ Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. PREVIDA: Programa de Prevenção, Educação e Vida. Subsídios para a Comunidade – 4ª ed. Florianópolis, 1994. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas:
Diga Sim à Vida. Brasília, 2000.
_MEYER, Marine. GUIA PRÁTICO PARA PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE DROGAS. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, 2003.

SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas www.senad.gov.br
Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID www.obid.senad.gov.br

domingo, 11 de julho de 2010

NOME: ANDRÉIA ROSANE LONGHINI BALZZAN
CURSO: Elaboração de Projetos
TUTORA: Karen Auler
ATIVIDADE: Banco de Projetos

AULA DE ARTES:

PROJETO MÁSCARAS AFRICANAS:

Objetivos:

- Entender a finalidade da máscara na representação teatral.
- Expressar através das máscaras seus desejos, anseios e necessidades;
- Pesquisar sobre as máscaras Africanas de acordo com o projeto da Copa 2010 da escola, explorando tema para a elaboração e criação do seu personagem;
- Construir a sua máscara;
- Elaborar uma poesia descrevendo seu personagem ou contando a história dele.

Justificativa:

A confecção de máscaras pelo homem remonta à Antiguidade das Sociedades indígenas e africanas, por exemplo. Estes povos faziam máscaras para serem usadas em rituais religiosos. A partir da Grécia antiga, a máscara passou a ser usada também no teatro. A máscara esconde a pessoa para dar lugar ao Deus, seu personagem criado.
Portanto, apresentamos uma pouco da História do teatro. O teatro surgiu na Grécia Antiga a partir de manifestações a Dioniso, deus do vinho, da vegetação, do êxtase e das metamorfoses. Pouco a pouco, os rituais dionisíacos foram se modificando e se transformando em tragédias e comédias. Dioniso se tornou, assim, o deus do teatro.
Atenas é considerada a terra natal do teatro antigo, e, sendo assim, também do teatro ocidental. "Fazer teatro" significava espreitar e seguir o culto a Dionisio.
O período entre os séculos VI a.C. e V a.C. é conhecido como o "Século de Ouro". Foi durante esse intervalo de tempo que a cultura grega atingiu seu auge. Atenas tornou-se o centro dessas manifestações culturais e reuniu autores de toda a Grécia, cujos textos eram apresentados em festas de veneração a Dioniso.
O teatro grego pode ser dividido em três partes: tragédia, comédia antiga e comédia nova. A tragédia apresentava como principais características o terror e a piedade que despertava no público. Para os autores clássicos, era o mais nobre dos gêneros literários.
Diferentemente do drama, na tragédia o herói sofre sem culpa. Ele teve o destino traçado e seu sofrimento é irrefutável. Por exemplo, Édipo nasce com o destino de matar o pai, Laio, e se casar com a mãe. É um dos exemplos de histórias da mitologia grega que serviram de base para o teatro.
Por se tratar de uma sociedade antiga, deve-se muito à arqueologia o resgate dessa memória.
Os três tragediógrafos que conhecemos, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes escreveram cerca de 300 peças, das quais apenas 10% chegaram até nós.
A origem da comédia é a mesma da tragédia: as festas ao deus Dioniso.
Na Grécia havia dois tipos de procissão que eram denominadas "komoi". Numa, os jovens saiam às ruas, fantasiados de animais, batendo de porta em porta pedindo prendas, brincando com os habitantes da cidade. No segundo tipo, era celebrada a fertilidade da natureza.
Apesar de também ser representada nas festas dionisíacas, a comédia era considerada um gênero literário menor. É que o júri que apreciava a tragédia era nobre, enquanto o da comédia era escolhido entre as pessoas da platéia.
Também a temática diferencia nos dois gêneros. A tragédia contava a história de deuses e heróis. A comédia falava de homens comuns. A encenação da comédia antiga era dividida em duas partes, com um intervalo.
No intervalo, o coro retirava as máscaras e falava diretamente com o público para definir uma conclusão para a primeira parte. A seguir, vinha a segunda parte da comédia. Seu objetivo era esclarecer os problemas que surgiram.
A comédia antiga, por fazer alusões jocosas aos mortos, satirizar personalidades vivas e até mesmo os deuses, teve sempre a sua existência muito ligada à democracia. A rendição de Atenas na Guerra do Peloponeso, no ano de 404 a.C., levou consigo a democracia e, conseqüentemente, pôs fim a comédia antiga.
A comédia nova e a comédia antiga possuem muitas diferenças. Na primeira, o coro já não é um elemento atuante, sua participação fica resumida à coreografia dos momentos de pausa da ação, a política quase não é discutida. Seu tema são as relações humanas, como por exemplo, as intrigas amorosas.
Não existem mais as sátiras violentas. A comédia nova é mais realista e procura, utilizando uma linguagem bem comportada, estudar as emoções do ser humano.
Após o estudo sobre a história do teatro, passamos a confeccionar as máscaras com inspirações Africanas.

Recursos Utilizados:
- Atadura gessada (vendida em farmácias)
- Bacia com água
- Folhas de jornal e/ou revista
- Cola branca
- Massa corrida
- Tinta acrílica de diversas cores.

Estratégias:
1) Leitura e interpretação de textos sugeridos. ( A história do teatro, pesquisa e leitura sobre máscaras Africanas).
2) Atividade prática, formar duplas de alunos, pois um poderá aplicar a atadura gessada no rosto do outro colega.

Atividade:
Confecção da máscara:
1) Cortar a atadura em pedaços pequenos e mergulhe-os na bacia com água.
2) Cobrir o rosto com a atadura, deixando livre os olhos e as narinas.
3) Esperar 5 minutos para secar. A máscara se soltará com os movimentos da bochecha e da testa. Lavar o rosto em seguida.
4) Cole pedaços de papel por toda a superfície interna da máscara. Utilize o pincel para passar a cola, não se preocupe com o acabamento ainda.
5) Depois que estiver seca, cubra a parte de fora da máscara com massa corrida. Deixe secar.
7) Pintar. Deixe secar.

Observações:
É interessante colocar-se ao menos três camadas da atadura gessada para que a peça fique mais firme ao ser manuseada. Soprando-se para cima, além dos movimentos da bochecha e da testa, a retirada do molde do rosto é mais rápida. Cada aluno após pesquisa realizada o laboratório de informática irão pintar e criar uma poesia sobre a sua máscara e seu personagem criado.
Alunos envolvidos:
Alunos de 1ª série do Ensino Médio;
Duração:
Durante os meses de junho e julho de 2010.

sábado, 3 de julho de 2010

CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS
NTE CONCÓRDIA / MEC
PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER
CURSISTA – ANDRÉIA ROSANE LONGHINI BALZZAN

PROJETO E SUAS CARACTERÍSTICAS:
Para mim é possível desenvolver um projeto focado em um tema de uma determinada área do conhecimento, sim, pois a metodologia de projetos traz um grande potencial para se romper com o isolamento das disciplinas, mas isso não significa que tudo tenha que ser somente com projetos.
Há momentos em que o professor precisa dar uma aula interativa, fornecer informações ao aluno, mas o que importa é que isso se faça com vistas à aprendizagem significativa para o aluno. De acordo com o objetivo pedagógico e a potencialidade de cada recurso.
Por isso é importante no trabalho com projetos em sala de aula permitir que o aluno represente o seu conhecimento, de modo que ele possa identificar o que sabe e o que precisa buscar para aprofundar esse conhecimento. Do mesmo modo, o professor pode identificar as dificuldades e descobertas do aluno e intervir em seu processo para provocar o desenvolvimento. Aí reside a maior potencialidade do uso do computador em educação (pesquisa, vídeos, entrevistas, dados, troca de informações, etc.).
O trabalho com projeto deve ser comprometido com ações, mas é algo aberto e flexível ao novo. A todo momento você pode rever a descrição inicialmente prevista para poder levar avante sua execução e reformulá-la de acordo com as necessidades e interesses dos sujeitos envolvidos, bem como da realidade enfrentada.
Considerando o que a professora Elizabeth fala em sua entrevista digo que o professor precisa ter clareza sim, de sua intencionalidade e também do que o aluno está se propondo a desenvolver, refletindo sobre os caminhos que estão sendo percorridos, comparação entre os resultados obtidos e os previstos, de modo a identificar se há necessidade de replanejar.” E ainda: “Se fizermos do projeto uma camisa-de-força para todas as atividades escolares, estaremos mais uma vez engessando a prática pedagógica.”.

sábado, 26 de junho de 2010

Diálogo Teórico- Paulo Freire
“O mentor da educação para a consciência”

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo. Foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação.
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (burguesas’), que ele qualificou de educação bancária. “Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade”, escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção inquietá-los. Freire criticava a ideia de que ensinar é transmitir saber por que para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o autoaprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. “Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, uns com os outros – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. “Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo”, diz José Eustáquio. Freire dizia, numa frase famosa, que “o mundo não é, o mundo está sendo”. “As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos”, escreveu o educador.
Considero este pensador muito importante na relação dos projetos, pois o educando chega nos bancos escolares com conhecimento adquirido na vida e isso não podemos ignorar. Partindo deste pressuposto tenho certeza de que um projeto deve ser iniciado a partir de um problema levantado ou de dados necessários para o complemento de estudo em sala de aula.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

MEU PROJETO PESSOAL/PROFISSIONAL

CURSO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS

NTE CONCÓRDIA / MEC

PROFESSORA/TUTORA – KAREN ANGÉLICA SEITENFUS AULER

CURSISTA – ANDRÉIA ROSANE LONGHINI BALZZAN

ATIVIDADE 1 - PROJETO PESSOAL / PROFISSIONAL

Sou professora de Artes, formada em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas, pós-graduada em Arte Educação. Atualmente sou Assistente Técnico Pedagógico e professora de Artes para alunos do Ensino Médio 10 horas.

Minha caminhada pela educação iniciou-se cedo, pois comecei a substituir professoras que estudavam em cidades distantes daqui. Trabalhei em diversas áreas da educação e em três municípios, até chegar onde estou hoje. Conheci muita gente neste tempo e aprendi muito nas minhas andanças pelo mundo. Gosto muito do que faço, mesmo sabendo que temos dias pelos quais enfrentamos algumas batalhas. Estou na educação à 15 anos praticamente e posso dizer que aprendi muito com meus colegas, professores e alunos.

Meu projeto pessoal/profissional é continuar aprendendo, ser feliz e buscar sempre a humildade em tudo que faço, pois somos passageiros andantes neste mundo e tudo aquilo que eu possa aprender e ensinar devo fazer a qualquer um sem distinção. Que Deus não permita a arrogância e a prepotência em minha vida.