domingo, 11 de julho de 2010

NOME: ANDRÉIA ROSANE LONGHINI BALZZAN
CURSO: Elaboração de Projetos
TUTORA: Karen Auler
ATIVIDADE: Banco de Projetos

AULA DE ARTES:

PROJETO MÁSCARAS AFRICANAS:

Objetivos:

- Entender a finalidade da máscara na representação teatral.
- Expressar através das máscaras seus desejos, anseios e necessidades;
- Pesquisar sobre as máscaras Africanas de acordo com o projeto da Copa 2010 da escola, explorando tema para a elaboração e criação do seu personagem;
- Construir a sua máscara;
- Elaborar uma poesia descrevendo seu personagem ou contando a história dele.

Justificativa:

A confecção de máscaras pelo homem remonta à Antiguidade das Sociedades indígenas e africanas, por exemplo. Estes povos faziam máscaras para serem usadas em rituais religiosos. A partir da Grécia antiga, a máscara passou a ser usada também no teatro. A máscara esconde a pessoa para dar lugar ao Deus, seu personagem criado.
Portanto, apresentamos uma pouco da História do teatro. O teatro surgiu na Grécia Antiga a partir de manifestações a Dioniso, deus do vinho, da vegetação, do êxtase e das metamorfoses. Pouco a pouco, os rituais dionisíacos foram se modificando e se transformando em tragédias e comédias. Dioniso se tornou, assim, o deus do teatro.
Atenas é considerada a terra natal do teatro antigo, e, sendo assim, também do teatro ocidental. "Fazer teatro" significava espreitar e seguir o culto a Dionisio.
O período entre os séculos VI a.C. e V a.C. é conhecido como o "Século de Ouro". Foi durante esse intervalo de tempo que a cultura grega atingiu seu auge. Atenas tornou-se o centro dessas manifestações culturais e reuniu autores de toda a Grécia, cujos textos eram apresentados em festas de veneração a Dioniso.
O teatro grego pode ser dividido em três partes: tragédia, comédia antiga e comédia nova. A tragédia apresentava como principais características o terror e a piedade que despertava no público. Para os autores clássicos, era o mais nobre dos gêneros literários.
Diferentemente do drama, na tragédia o herói sofre sem culpa. Ele teve o destino traçado e seu sofrimento é irrefutável. Por exemplo, Édipo nasce com o destino de matar o pai, Laio, e se casar com a mãe. É um dos exemplos de histórias da mitologia grega que serviram de base para o teatro.
Por se tratar de uma sociedade antiga, deve-se muito à arqueologia o resgate dessa memória.
Os três tragediógrafos que conhecemos, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes escreveram cerca de 300 peças, das quais apenas 10% chegaram até nós.
A origem da comédia é a mesma da tragédia: as festas ao deus Dioniso.
Na Grécia havia dois tipos de procissão que eram denominadas "komoi". Numa, os jovens saiam às ruas, fantasiados de animais, batendo de porta em porta pedindo prendas, brincando com os habitantes da cidade. No segundo tipo, era celebrada a fertilidade da natureza.
Apesar de também ser representada nas festas dionisíacas, a comédia era considerada um gênero literário menor. É que o júri que apreciava a tragédia era nobre, enquanto o da comédia era escolhido entre as pessoas da platéia.
Também a temática diferencia nos dois gêneros. A tragédia contava a história de deuses e heróis. A comédia falava de homens comuns. A encenação da comédia antiga era dividida em duas partes, com um intervalo.
No intervalo, o coro retirava as máscaras e falava diretamente com o público para definir uma conclusão para a primeira parte. A seguir, vinha a segunda parte da comédia. Seu objetivo era esclarecer os problemas que surgiram.
A comédia antiga, por fazer alusões jocosas aos mortos, satirizar personalidades vivas e até mesmo os deuses, teve sempre a sua existência muito ligada à democracia. A rendição de Atenas na Guerra do Peloponeso, no ano de 404 a.C., levou consigo a democracia e, conseqüentemente, pôs fim a comédia antiga.
A comédia nova e a comédia antiga possuem muitas diferenças. Na primeira, o coro já não é um elemento atuante, sua participação fica resumida à coreografia dos momentos de pausa da ação, a política quase não é discutida. Seu tema são as relações humanas, como por exemplo, as intrigas amorosas.
Não existem mais as sátiras violentas. A comédia nova é mais realista e procura, utilizando uma linguagem bem comportada, estudar as emoções do ser humano.
Após o estudo sobre a história do teatro, passamos a confeccionar as máscaras com inspirações Africanas.

Recursos Utilizados:
- Atadura gessada (vendida em farmácias)
- Bacia com água
- Folhas de jornal e/ou revista
- Cola branca
- Massa corrida
- Tinta acrílica de diversas cores.

Estratégias:
1) Leitura e interpretação de textos sugeridos. ( A história do teatro, pesquisa e leitura sobre máscaras Africanas).
2) Atividade prática, formar duplas de alunos, pois um poderá aplicar a atadura gessada no rosto do outro colega.

Atividade:
Confecção da máscara:
1) Cortar a atadura em pedaços pequenos e mergulhe-os na bacia com água.
2) Cobrir o rosto com a atadura, deixando livre os olhos e as narinas.
3) Esperar 5 minutos para secar. A máscara se soltará com os movimentos da bochecha e da testa. Lavar o rosto em seguida.
4) Cole pedaços de papel por toda a superfície interna da máscara. Utilize o pincel para passar a cola, não se preocupe com o acabamento ainda.
5) Depois que estiver seca, cubra a parte de fora da máscara com massa corrida. Deixe secar.
7) Pintar. Deixe secar.

Observações:
É interessante colocar-se ao menos três camadas da atadura gessada para que a peça fique mais firme ao ser manuseada. Soprando-se para cima, além dos movimentos da bochecha e da testa, a retirada do molde do rosto é mais rápida. Cada aluno após pesquisa realizada o laboratório de informática irão pintar e criar uma poesia sobre a sua máscara e seu personagem criado.
Alunos envolvidos:
Alunos de 1ª série do Ensino Médio;
Duração:
Durante os meses de junho e julho de 2010.

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